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Segurança… Uma piada!

Hoje, voltando para casa do trabalho, presenciei um assalto na Av. Avenida Santo Amaro, próximo à Av. Jornalista Roberto Marinho. Não é a primeira vez que meliantes aproveitam do trânsito local, passagem de pessoas, árvores no canteiro central, falta de comércio e iluminação nas laterais da Av. Santo Amaro para assaltar veículos engarrafados ou traseuntes.

Entrei em contato com a polícia militar, uma decepção. Primeiro, para ser atendida, levei mais de 2 minutos, pois eles fazem uma apresentação e passam outros telefones, como bombeiros e disk-denuncia, até aí tudo bem, mas falam em inglês e espanhol também, além de não ter uma ‘tecla de pânico’ (aperte qualquer coisa e você será atendido). Depois, você precisa passar os dados da ocorrência, certinho, como número da avenida, senão eles não atendem a ocorrência. Eu estava com 2 homens armados me esperando do lado de fora do supermercado, pois perceberam que eu vi o assalto e saí correndo acionar a polícia, se eu não tivesse um mínimo de ‘presença de espírito’ eu não conseguiria passar essa informação.

Para passar a descrição e ocorrência, acredito que eles tenham um protocolo, mas no calor do momento é muito difícil seguir. Acredito que seja necessária a flexibilização do atendimento, afinal se é uma ocorrência ainda maior, com uma ameaça incisiva, não há tempo de informar nada.

Há tempos entro em contato com a polícia e reclamo dessa região, não há ronda, não há nenhum tipo de segurança, as ruas são escuras e vazias.

Ainda mais agora, com a ocupação do centro, o número de assaltos aumentou muito, tendo em vista que a ‘Nova Cracolândia’  fica realmente muito próxima…

Entendo que é difícil policiar uma cidade como São Paulo, mas é impossível?

É a terceira vez que tenho uma experiência à mão armada próximo à minha casa, nas duas primeiras, não tive malícia, hoje vi de longe o ocorrido e ainda assim, estive muito próxima de um contato mais ‘íntimo’ com o cano do 38, há mais ou menos 2 meses, vi um ‘nóia’ andando na rua, com uma faca na mão, girando ela para todo lado, próximo a uma viatura e os policiais não fizeram absolutamente nada. Meu marido já foi assaltado aqui e já conseguiu escapar de outro.

Acho que cada dia mais essa cidade está próxima de um colapso. Se em um bairro, considerado nobre, está sem controle, penso no que acontece nas periferias…

E ainda me impressiona, os rapazes, um menor de idade e outro maior, eram bem vestidos, com cara de quem tinha ‘acabado de tomar banho’ para sair… Não há estereótipos, assim fica mais fácil a fuga.

Até quando a gente aguenta?

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